Em dose tripla. Nos próximos dias 10, 12 e 14 de junho, A Menina com os Olhos Ocupados, de André Carrilho, será projetada naquele que é o maior festival de cinema de animação do mundo. As exibições integram a secção Special Screenings do Festival Internacional de Animação de Annecy, este ano dedicada à animação made in Portugal — país em foco no certame
A primeira animação produzida pela Blablabla Media fará parte de um cardápio composto por uma seleção com sete outros títulos. Filmes como o aclamado Ice Merchants, de João Gonzalez, ou Elo, de Alexandra Ramires.
As projeções acontecerão já na próxima segunda-feira, dia 10 (às 20h00) e quarta-feira, dia 12 (às 10h00 — com a presença do realizador), no Cinema Pathé, voltando depois a repetir-se na sexta-feira, dia 14 (às 19h30), desta feita, no Bonlieu.
A Menina com os Olhos Ocupados é uma produção de 2024, apoiada financeiramente pelo ICA – Instituto do Cinema e Audiovisual e pela SPA — Sociedade Portuguesa de Autores. Estreou-se em março como filme de abertura do Festival Monstra e pôde ser vista no passado mês de maio por milhares de espectadores no contexto do Indie Júnior, do Indie Lisboa.
Esta semana, a Menina dos nossos olhos apresenta-se em Annecy
Indie Júnior recebe A Menina com os Olhos Ocupados com duas projeções públicas, 11 sessões para escolas e uma oficina para crianças
Se razões faltassem para desocupar o olhar do pequeno ecrã do telemóvel ou do tablet e vir partilhar uma experiência colectiva, aqui está uma à altura. À boleia do Indie Lisboa e da programação da sua secção para os mais novos, A Menina com os Olhos Ocupados, de André Carrilho, está de volta a Lisboa, com sessões repartidas entre o Cinema São Jorge, o auditório da Culturgest e o Cinema Ideal. Contará ainda com uma oficina para maiores de cinco anos inspirada naquela que é a primeira animação da Blablabla Media
Depois da sua passagem pelo Indie Júnior, o filme seguirá diretamente em direção à 64ª edição do festival Zlín, na República Checa, onde se estreará internacionalmente na International Competition of Short Animations for Children, e ao prestigioso Festival de Annecy, onde será mostrado na secção Special Screenings.
Para já, fica a lista das sessões em Lisboa:
Sessões Públicas
30 MAIO, 16:30, CINEMA SÃO JORGE, SALA M. DE OLIVEIRA Bilhetes
02 JUNHO, 11H30, CINEMA SÃO JORGE, SALA M. DE OLIVEIRA Bilhetes
Sessões Escolares
23 MAIO, QUINTA-FEIRA, 10:30 (49′) CULTURGEST
24 MAIO, SEXTA-FEIRA, 10:30 (49′) CINEMA SÃO JORGE
24 MAIO, SEXTA-FEIRA, 11:00 (49′) CINEMA IDEAL
27 MAIO, SEGUNDA-FEIRA, 10:30 (49′) CINEMA SÃO JORGE
27 MAIO, SEGUNDA-FEIRA, 11:00 (49′) CINEMA IDEAL
27 MAIO, SEGUNDA-FEIRA, 14:30 (49′) CULTURGEST
28 MAIO, TERÇA-FEIRA, 10:30 (49′) CULTURGEST
28 MAIO, TERÇA-FEIRA, 14:30 (49′) CINEMA SÃO JORGE
29 MAIO, QUARTA-FEIRA, 10:30 (49′) CINEMA SÃO JORGE
31 MAIO, SEXTA-FEIRA, 10:30 (49′) CULTURGEST
31 MAIO, SEXTA-FEIRA, 14:30 (49′) CULTURGEST
Oficina
30 MAIO, QUINTA-FEIRA, 11:00 (60′) PALÁCIO GALVEIAS Ingressos
Para saber mais sobre a obra, clique aqui.
Curta-metragem de André Carrilho é filme de abertura do festival Monstra
De uma menina que não consegue desprender os olhos do ecrã do telemóvel se esboça A Menina com os Olhos Ocupados, curta-metragem escrita e realizada pelo ilustrador André Carrilho numa adaptação do seu multipremiado livro homónimo. Filme de abertura da 23ª edição do festival Monstra, a estreia daquela que é também a primeira animação da Blablabla Media acontece já esta quinta-feira na tela do Cinema São Jorge, em Lisboa
Uma menina e um smartphone hipnotizante são os ingredientes do segundo filme de André Carrilho, animação de 8 minutos com a chancela da Blablabla Media e estreia mundial no contexto do Monstra. Uma história que o premiado ilustrador português concebeu para livro infantil e, a convite dos produtores Hemi Fortes e Filipe Araújo, assina agora numa adaptação para cinema produzida com os apoios do ICA – Instituto Nacional do Cinema e Audiovisual e da Sociedade Portuguesa de Autores.
“Tudo nasceu de uma ideia que escrevi e ilustrei para ser usada como início de conversa entre pais e filhos”, recorda o realizador, na altura empenhado em alertar a filha para “as armadilhas, perigos e vantagens da tecnologia”, e “sobre como usá-la”.
Primeiro em formato de publicação para crianças, o que é facto é que a obra viu a luz do dia pelas mãos da Bertrand, logo se destacando pelo entusiasmo do público e da crítica, pelos prémios internacionais e sucessivas traduções. Edições que já vão do italiano ao turco, passando pelo castelhano, catalão e sul-coreano.
“Acontece que tinha dois amigos produtores, também eles pais recentes e entusiastas do meu trabalho. Como costumavam ler o livro aos filhos e gostavam, desafiaram-me a fazer o filme”, resume. “Sendo todos amigos, atirámo-nos à aventura.” Isto, não obstante a animação ser um formato totalmente novo para a Blablabla Media, que, nos seus 15 anos de existência, apenas produzira “imagem real” para cinema e televisão.
“Para além da incrível sensibilidade estética e narrativa do André — para nós um dos artistas visuais vivos mais interessantes e multifacetados deste país —, apaixonava-nos no projeto a pertinência e relevância da temática”, apontam os produtores. “Um imaginário com que tanto miúdos como graúdos se vão sentir automaticamente identificados”, afiançam.
Já o espetáculo visual “fresco e único” em que acabou por resultar a curta-metragem deve-se em grande medida à inédita solução desenvolvida por Carrilho para replicar no ecrã o efeito da aguarela — técnica, de resto, escolhida pelo autor “quer pelo caos e falta de controle que proporciona quer pela sua qualidade de improviso”.
“Com a paternidade, tomei rapidamente consciência daquilo que todos os pais sabem: que um livro, um desenho, uma animação ou a própria arte em si são formas perfeitas para se comunicar com as crianças. Através destas, podemos dar resposta às perguntas que têm, falar dos problemas que enfrentam, das coisas que vêm e ouvem mas que não compreendem bem…”, reflete André, viajando até à génese do projeto. “Simultaneamente, contudo, dei-me também conta de que estava a aprender com os meus filhos formas menos adultas de ver as coisas. E ao lembrar-me do que significava desenhar sem preocupações comecei a querer redescobrir essa sensação.” Tão marcante foi a experiência que Carrilho acabou por querer imprimi-la na própria proposta formal da animação. Com efeito, não só viria a expor o ato da ilustração na tela como o dotaria de protagonismo narrativo.
Produzida em Portugal com recurso a uma equipa técnica 100% nacional, de salientar que a proposta artística de A Menina com os Olhos Ocupados passa ainda por uma banda-sonora original de Nuno Costa interpretada por alguns dos mais proeminentes nomes da nova geração do jazz português. Instrumentistas como Óscar Graça, André Fernandes ou André de Sousa Machado, entre outros.
Prestes agora a ser revelada em sala, poderá ser vista esta semana como obra de abertura do mais antigo festival de animação de Lisboa, que este ano conta com a Irlanda como país convidado e exibirá cerca de 400 títulos provenientes de 44 países. A projeção acontece na quinta-feira, dia 7 de março, pelas 21h30, no Cinema São Jorge.
Projeto de curta de André Carrilho vence prémio na República Checa
O primeiro projeto de animação da Blablabla Media, escrito e a dirigir por André Carrilho, acaba de se distinguir com um prémio num dos dois maiores eventos europeus dedicados ao cinema de animação, o CEE Animation Forum. Com os apoios à produção do Instituto do Cinema e Audiovisual e da Sociedade Portuguesa de Autores, A Menina com os Olhos Ocupados encontra-se atualmente em pré-produção
Vencedor de uma bolsa para desenvolver e adaptar o formato da obra para série, o filme diretamente inspirado no livro homónimo de André Carrilho foi galardoado com o Prémio CEE Animation Workshop, tendo sido particularmente bem acolhido por toda a indústria de animação europeia e granjeado o interesse de vários distribuidores.
Blablabla Media soma presenças em laboratórios e fóruns de indústria europeus
No último trimestre de 2022, duas produções da Blablabla Media marcarão presença em, pelo menos, três importantes eventos de cinema dedicados à animação e ao documentário. Se A Menina Com Os Olhos Ocupados, de André Carrilho, é uma das 11 curtas selecionadas para pitching no segundo maior Fórum europeu dedicado à animação (CEE Animation Forum, República Checa) e no maior encontro de indústria de Espanha (Weird Market, Valência), O Projeto Erasmus, de Filipe Araújo, integrará já neste mês de setembro o Doklab, primeira residência imersiva do festival Punto de Vista, representando Portugal e Itália. A acontecer em Pamplona, o novo laboratório dedicado ao documentário de criação contará com a participação de grandes nomes do cinema documental, como Alan Berliner ou Victor Kossakovsky
Atualmente em produção pela Blablabla Media, com os apoios financeiros do Instituto do Cinema e Audiovisual e da Sociedade Portuguesa de Autores, A Menina Com os Olhos Ocupados, do ilustrador e cartoonista André Carrilho, estreia-se este trimestre nas lides dos pitchings e fóruns de indústria com duas seleções internacionais. O Weird Market em Valência, Espanha, e o conceituado CEE Animation Forum, na República Checa, são as primeiras paragens do projeto, a acontecerem entre finais de setembro e início de novembro, respetivamente.
Baseado no livro homónimo pintado a aguarela por Carrilho e animado em 2D com recurso a uma técnica inovadora, A Menina Com os Olhos Ocupados debruça-se sobre o quotidiano de uma criança que, apesar dos incríveis apelos da realidade que a rodeia, não consegue desprender os olhos do ecrã do telemóvel. Lúdico, fresco, atual e artisticamente estimulante, deverá chegar às salas no início de 2024.
Quanto à co-produção luso-italiana O Projeto Erasmus, será este mês um dos projetos em foco na residência imersiva de 14 dias do Festival Punto de Vista.
Atualmente em fase de desenvolvimento, depois de ter passado pelo Eurodoc, 3XDOC, Docs Barcelona – Campus (2021) e DocsBarcelona – Industry Forum (2022), o projeto de Filipe Araújo tem vindo a despertar o interesse de vários parceiros internacionais.
No contexto do Doklab, laboratório intensivo com a presença de cineastas como o americano Alan Berliner ou o russo Viktor Kossakovsky, será acompanhado ao longo de seis meses, com apresentação pública no contexto da próxima edição daquele que é considerado o mais importante festival do país vizinho dedicado ao documentário de criação.
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