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Proibida a Entrada a Pessoas Estranhas aos Navios, de André Torres, tem estreia mundial na Polónia

Proibida a Entrada a Pessoas Estranhas aos Navios, de André Torres, tem estreia mundial na Polónia

Proibida a Entrada a Pessoas Estranhas aos Navios é um dos dois filmes portugueses a concurso na edição deste ano do Szczecin Film Festival, na Polónia. A curta-metragem documental do estreante André Matos Torres, com a chancela da Blablabla Media, terá estreia mundial naquele certame já durante o mês de Outubro

“Sem capacidade para dar uma volta ao mundo a sério, decidi viajar em torno da estátua do primeiro homem ocidental a circumnavegar a terra há precisamente 500 anos atrás”, explica o realizador e autor do filme, na competição europeia do SEFF.

Através do diário de bordo de Antonio Pigafetta, Relazione del Primo Viaggio Intorno al Mondo, André Torres partiu então ao encontro dos migrantes que habitam o seu bairro em Lisboa. Proibida a Entrada a Pessoas Estranhas aos Navios é o resultado.

Empenhado na exploração das fronteiras do cinema e na descoberta de novos artistas, o Festival Internacional de Cinema de Szczecin mostrará ao mundo na seleção oficial deste ano um conjunto de 29 filmes inéditos, oriundos de 14 países.

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RTP2 estreia A Sétima Vida de Gualdino a 5 de Abril

Informa-se que, por decisões de programação, a estreia televisiva de A Sétima Vida de Gualdino acontecerá no Sábado, dia 5 de Abril, pelas 20h00, e não no Domingo, dia 30 de Março, como havia sido anunciado inicialmente

Filmado entre Lisboa, Porto e Paris, o recente documentário de Filipe Araújo revela a história do mais lendário e desconhecido baterista vivo do jazz português, Gualdino Barros. Um filme para acompanhar dentro de uma semana, na antena da RTP2. Até lá, fica a reportagem da televisão pública e um apanhado de trabalhos sobre o projecto, disponível na nossa página de clipping.
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As Sete Vidas de Gualdino na Notícias Magazine

As Sete Vidas de Gualdino na Notícias Magazine

A revista Notícias Magazine dedica na sua edição deste Domingo, dia 9, uma reportagem de quatro páginas sobre A Sétima Vida de Gualdino. Para ler em papel com o Diário de Notícias e o Jornal de Notícias, ou online no site da revista

Escreve a jornalista Carla Amaro: “Era uma vez um baterista que aprendeu a tocar sozinho quan­do era adolescente. Considera­do uma «lenda do jazz», ao lon­go de mais de cinquenta anos de carreira lançou três gerações de músicos portugueses. Bernardo Sasset­ti, Jorge Palma, Dany Silva, Maria Viana, Filipe Melo ou Bernardo Moreira são al­guns deles. Gualdino Barros teve uma vida cheia. Que podia ter acabado em 2011, aos 72 anos, quando um acidente vascular cerebral (AVC) o impediu de continuar a fazer o que mais gostava: tocar bateria e descobrir e lan­çar novos talentos nos palcos.

Para quem não frequenta o restrito e um pouco elitista mundo do jazz, porém, Gual­dino é um desconhecido. Diz quem o conhe­ce que a sua vida dava um filme, mas nin­guém sobre ele compôs uma música, escre­veu um livro ou rodou um filme. Até agora. A Sétima Vida de Gualdino estreia a 13 de março na Cinemateca Portuguesa, em Lisboa.”

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Documentário sobre lenda viva do jazz nacional estreia este mês de Março em Lisboa e Salónica

Precisamente um dia antes da sua estreia internacional em Salónica, na Selecção Oficial do maior festival do sudeste Europeu [Thessaloniki Documentary Festival], a Blablabla Media ante-estreia este mês na Cinemateca Portuguesa, em Lisboa, o seu mais recente documentário. Realizado por Filipe Araújo, numa produção para a RTP, A Sétima Vida de Gualdino acompanha a atípica terceira idade do mais lendário e desconhecido baterista vivo do jazz português. Um filme para ver pela primeira vez, na noite de Quinta-feira, dia 13

5Filmada ao longo de um ano entre Lisboa, Porto e Paris, a longa documental dá a conhecer ao público o músico autodidacta que lançou nos palcos Jorge Palma, Bernardo Sassetti, Dany Silva e Filipe Melo, entre cerca de outros quase 500 jovens músicos inexperientes. Conta com animações originais do ilustrador André Carrilho, música do guitarrista André Fernandes e a sinopse resume-o assim: “No culminar de uma vida rocambolesca preenchida de aventuras, desventuras e proezas surreais, Gualdino Barros sofre um acidente vascular cerebral. Fica inicialmente paralisado de metade do corpo, mas nem por isso a sua teimosia se deixa de impor. A missão ambiciosa passa por recuperar os movimentos de forma a po-der tocar bateria, lançar uma última cantora e regressar a Paris, onde tocou com Nina Simone e chegou a viver debaixo da ponte”.

Site Oficial | Cinemateca Portuguesa

 

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Barros, Gualdino Barros

Quem é afinal Gualdino Barros, a lenda-viva do jazz português retratada pelo documentário A Sétima Vida de Gualdino, de Filipe Araújo? A uma semana da ante-estreia nacional, a Blablabla Media traça-lhe o perfil da personagem

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Aos 75 anos, Gualdino Barros será tudo menos um homem pouco vivido. Engenheiro de formação e lenda-viva do jazz português, o franzino baterista que chegou a acompanhar Nina Simone e Johnny Griffin nas “vassouras” terá provavelmente o curriculum mais multifacetado do país.

De músico de rua a instrumentista do respeitadíssimo Blues Bar, em Paris, o “pai do jazz nacional” ajudou na cozinha de hotéis, foi auxiliar de limpeza em canis, serviu na missa como sacristão, jogou como interior esquerdo no Sporting de Braga, deu aulas de matemática e de física, trabalhou como operário fabril, passou uma temporada no circo e até como actor deu os ares da sua graça, contracenando com Mickey Rooney, levando Zafirelli à beira de um ataque de nervos e assustando simples seres humanos, na pele de zombie, em “I’ll See You In My Dreams”, de Filipe Melo.

Pelo caminho, tornou-se uma referência no meio. Mais do que nada por dedicar os seus últimos 30 anos de vida a adoptar, aconselhar, formar e lançar no circuito musical centenas de jovens inexperientes. Jovens como Jorge Palma, Bernado Sassetti, ou Dany Silva.

Quis no entanto o destino que, já na terceira idade, Gualdino fosse surpreendido por um AVC que lhe retirou a força do lado direito do corpo. Mas nem assim desistiu. Após treze dias de depressão aguda na cama do hospital, levantou-se e não descansou enquanto não pôs mãos ao seu novo projecto de reaprender a tocar bateria. O objectivo era claro: voltar aos palcos antes da “grande viagem” e lançar uma última cantora. Uma pequena-grande epopeia para acompanhar agora em “A Sétima Vida de Gualdino”.

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