O fabuloso destino de Gualdino Barros volta ao grande ecrã

Sara Otto Coelho, Observador
Portugal

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Quando regressou a Lisboa, ainda nos anos 60, o baterista português começou a ir ao Hot Club e tornou-se um ‘olheiro’. Ia buscar músicos para tocar com ele e apanhava as pessoas que estavam a começar. “Os músicos que o acompanharam descrevem-no como uma escola viva. É uma das poucas referências ainda vivas que vive o jazz à maneira antiga. Ele próprio personifica esse improviso, com um amor incondicional à musica e uma loucura quase inerente”. Não são precisas mais palavras para perceber porque é que Filipe Araújo quis eternizar Gualdino, hoje com 76 anos (embora diga que tem 100, porque já viveu de tudo) num filme, que ainda contou com a participação de Bernardo Sassetti, falecido em 2012.

Sara Otto Coelho, Observador